A renda fixa é uma classe de investimentos que se caracteriza por apresentar condições mais previsíveis em relação ao retorno das aplicações. Porém, existem diferentes alternativas para investir, como os títulos prefixados.
Você conhecerá 5 alternativas e entenderá como elas funcionam.
1.Tesouro Prefixado: trata-se de um título público emitido pelo Tesouro Nacional. Ele permite que o Governo Federal capte recursos necessários para a manutenção de diversas atividades e programas.
Além de render uma taxa fixa, esse título é caracterizado por ter liquidez diária.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: esse título prevê o pagamento periódico de rentabilidade. Logo, essa pode ser uma alternativa se você deseja ter um fluxo de recebimento durante o período de investimento.
Esse título normalmente tem um prazo mais longo, porém, as condições de liquidez e segurança são as mesmas da versão tradicional desta aplicação.
2. CDBs: são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras, como bancos. A taxa definida depende tanto do comportamento da taxa de juros como do risco oferecido pela instituição. Em relação à liquidez, o mais comum é que esses títulos só possam ser resgatados no vencimento, o que pode ocorrer em diferentes prazos.
3. LCIs e LCAs: também são emitidas por instituições financeiras que desejam captar recursos.
Esses títulos têm proteção do FGC, mas costumam ter prazos mais elevados e, normalmente, possuem liquidez menor.
Uma das vantagens da LCI e LCA é a isenção de Imposto de Renda para pessoa física.
4.Debêntures: uma subdivisão da renda fixa que contempla os produtos emitidos por instituições não financeiras.
Existem diferentes tipos de debêntures disponíveis no mercado. Entre elas, há as debêntures incentivadas, que são livres de IR para pessoas físicas.
As debêntures não tem proteção do FGC, assim elas oferecem mais risco e podem oferecer uma rentabilidade superior ao investidor, na comparação com outros títulos.
5. CRIs e CRAs: também são títulos de crédito privado, são emitidos por securitizadoras, que antecipam recebíveis para empresas do setor de imóveis e do agronegócio.
Assim como as debêntures, os CRIs e CRAs não possuem proteção do FGC, tendem a ter prazos maiores e podem apresentar menos liquidez. Por outro lado, essas aplicações financeiras podem apresentar rentabilidades superiores as demais e são isentas de IR para pessoas físicas.
Quando vale a pena investir em títulos prefixados?
Como os títulos já emitidos se valorizam no mercado secundário com a queda dos juros da economia e se desvalorizam com a subida dessa taxa, o momento ideal para aplicação costuma estar próximo ao ápice da taxa de juros em um determinado período.
Se a taxa de juros passar por sucessivos aumentos e começar a apresentar tendência de queda, investir em um título prefixado pode ajudá-lo a aproveitar condições mais interessantes de retorno até o vencimento.
Ao mesmo tempo, considerar somente o comportamento da taxa de juros não é suficiente. Podem ocorrer prejuízos com o resgate antecipado de títulos prefixados, ainda que eles sejam de renda fixa.
Eles apresentam riscos que devem ser considerados, para definir se a aplicação faz sentido para sua estratégia de investimentos, você deve pensar no seu perfil de investidor.
Também vale a pena analisar os objetivos financeiros e os respectivos prazos. Como a rentabilidade só é garantida no vencimento, o ideal é que suas metas sejam adequadas à duração do título para reduzir os riscos de ter perdas com o resgate antecipado.